"O director do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar de Lisboa, Joaquim Machado Cândido, declarou em 2005 um rendimento anual de 300 mil euros.
O médico trabalha em exclusividade no Centro Hospitalar de Lisboa, não podendo exercer no sector privado.
De acordo com a tabela de salários do Serviço Nacional de Saúde, Joaquim Machado Cândido deveria receber 5.400 euros por mês.
No entanto, o valor declarado equivale a um salário mensal de 21.500 euros, quatro vezes mais do que José Sócrates recebe como primeiro-ministro.
A situação foi denunciada numa carta anónima para o Ministério da Saúde, Administração Regional e Inspecção-Geral da Saúde.
Em declarações à SIC, Joaquim Machado Cândido diz que recebeu os 300 mil euros, porque a unidade de diagnóstico e tratamento das doenças cerebro-vasculares foi assegurada, nesse ano, apenas por três médicos."
E eu pergunto: mas qual é o problema??
Se o médico estava quase sozinho, trabalhou todos os dias da semana , fez horas extraordinárias de modo a que o serviço não fechasse, o que é queriam? Ter médicos de borla, que trabalhassem sem ganhar nenhum? Mas alguém hoje em dia trabalha de graça?
E se não houvesse nenhum médico para assegurar este serviço, seria o contrário, queixariam-se da falta de médicos...
Ainda por cima, o homem foi honesto, não escondeu nada e o hospital também não, até porque é obrigado a declarar quanto é que cada funcionário ganha...
A sério, esta notícia não tem mesmo cabimento nenhum. E mais não digo, para não tornar esta notícia ainda mais relevante, porque de polémica ela não tem nada...
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